Bancada do agro pede anulação de questões do Enem 2023 

Senador Heinze protocolou um requerimento de convocação do ministro da Educação

07/11/2023 às 15:19 atualizado por Elaine Silva - SBA | Siga-nos no Google News
:

As questões 70,71 e 89 do Enem (Exame Nacional de Ensino Médio) 2023 podem ser anuladas por tratar de temas relacionados a desmatamento, populações indígenas e agronegócio. A FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), que reúne parlamentares ligados ao agronegócio, pediu a anulação desses trechos por entender a presença de “cunho ideológico". 

Em nota, a FPA afirmou que as questões “são mal formuladas, de comprovação unicamente ideológica e permitem que o aluno marque qualquer resposta, dependendo do seu ponto de vista”. A bancada do agronegócio também quer convocar o ministro da Educação, Camilo Santana, para audiências públicas no Congresso. 

Após a repercussão, o senador Luis Carlos Heinze (PP/RS) protocolou nesta terça-feira (7) um requerimento de convocação do ministro da Educação, Camilo Santana. A medida busca esclarecer as denúncias de politização das provas do Enem.  “A demonização da produção rural exposta no teste inclui uma associação absurda entre a produção de soja e o desmatamento da Amazônia, a superexploração dos trabalhadores e as chuvas de veneno. É um claro ataque ao segmento, que precisa ser corrigido”, ressaltou Heinze.

O documento foi apresentado no âmbito da CRA (Comissão de Agricultura e Reforma Agrária). A expectativa do senador é aprovar o requerimento nesta quarta-feira, 8.  

O CCAS (Conselho Científico Agro Sustentável) esclareceu através de uma nota que a questão 89, em particular, apresentou declarações carregadas de hostilidade em relação à agricultura e pecuária, e parecia mais um veículo para disseminar ideologias em vez de avaliar o conhecimento dos estudantes. O uso de termos como "mecanização pesada," "pragmatização dos seres humanos e não humanos," "violência simbólica," "superexploração," "chuvas de veneno" e "violência contra a pessoa" não apenas carece de base científica, mas também reflete uma abordagem polarizada que não pertence ao ambiente educacional.

Já a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil enfatizou que as questões são “uma tragédia ressaltada por uma avalanche de manifestações de entidades de classe e conhecedores do que representa a produção de alimentos para o país, à qual se junta a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil”. 

A SRB (Sociedade Rural Brasileira) emitiu uma nota de repúdio e enfatizou que: "entendemos que a prova do Enem é um espaço para avaliar o conhecimento dos nossos alunos e deve estar desconectado do viés ideológico de determinados grupos". 

Segundo a Abag, um estudo da Fundação Instituto de Administração (FIA), vinculada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEA-USP), mostrou que 88% das menções ao agronegócio em livros didáticos são autorais, sem embasamento científico. "Mais do que anular as questões, o Ministério da Educação precisa esclarecer à sociedade como pretende interromper esse ciclo de desinformação", disse a nota.

Também através de nota a Famato (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso) disse que o Enem foi usado como "meio para criminalizar o setor essencial para a segurança alimentar mundial".

 

 

Confira as notas na íntegra: 
FPA 
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) aguarda posicionamento urgente do governo federal brasileiro sobre questões de cunho ideológico e sem critério científico ou acadêmico dispostas no Exame Nacional do Ensino Médio, prova de admissão à educação superior, aplicada pelo Ministério da Educação no último domingo (5).

O ENEM é um exame de avaliação do conhecimento. As perguntas são mal formuladas, de comprovação unicamente ideológica e permite que o aluno marque qualquer resposta, dependendo do seu ponto de vista. Anulação já!

1. Negacionismo científico contra um setor que, além de trazer a segurança alimentar ao Brasil e ao mundo, é massificação de mentiras. O setor agropecuário representa toda a diversidade da agriculta: pequenos, médios e grandes. Somos um só e não aceitaremos a divisão para estimular conflitos agrários;

2. É inacreditável o governo federal se utilizar de desinformação em prova aplicada para quase 4 milhões de alunos brasileiros que disputam uma vaga nas universidades do Brasil;

3. A anulação das questões é indiscutível, de acordo com literaturas científicas sobre a atividade agropecuária no Brasil e no mundo, em respeito à academia científica brasileira;

4. Este é o único país do globo em que o seu próprio governo federal propaga desinformação sobre a principal atividade econômica e de produção de riqueza, renda e empregos. A serviço dos brasileiros? Vincular crimes à atividade legal é informação?;

5. A ineficiência do Estado Brasileiro está exposta. A vinculação de crimes à atividade legais no Brasil é um critério de retórica política para encobrir a ausência do Estado no desenvolvimento de políticas públicas eficientes e de combate a ilegalidades. Não permitiremos que a desinformação seja propagada de forma criminosa entre nossa sociedade, como foi feito durante os anos anteriores do governo atual;

Ações:
a) Requerimento de convocação do Ministro da Educação, Camilo Santana, para audiências na Câmara dos Deputados e Senado Federal;
b) Requerimento de informação ao Ministério da Educação sobre a banca organizadora do ENEM 2023 e referências bibliográficas utilizadas para a construção do exame;
c) Anulação das questões 89, 70 e 71 do ENEM 2023.

Dados oficiais:
A cadeia produtiva no Brasil movimentou R$ 2,63 trilhões em 2023, cerca de 24,4% do Produto Interno Bruto (PIB) Nacional (CEPEA/CNA);

Superávit de emprego e renda para 28 milhões de brasileiros, apenas no 1º trimestre deste ano, representando cerca de 27% do total de empregos no país. (CEPEA/CNA);

Sustentabilidade brasileira: território nacional possui 66,3% de áreas preservadas e de proteção à vegetação nativa, desses, 33,2%, ou seja, a metade, estão nas propriedades privadas brasileiras. Área de propriedades rurais é de 30,2%. (EMBRAPA).

Frente Parlamentar da Agropecuária

ABAG 
NOTA DA ABAG – ENEM 2023

Em respeito ao objetivo do ENEM e à justa avaliação do nível de conhecimento dos estudantes que concluíram a educação básica, o Ministério da Educação (MEC) precisa anular as questões 70, 71 e 89 da prova aplicada ontem (5 de novembro), pois elas apresentam a moderna produção agropecuária brasileira de forma absolutamente equivocada, pejorativa e descolada de embasamento técnico-científico, induzindo estudantes ao erro e criando desinformação sobre uma atividade essencial para a sociedade brasileira.


A inclusão na prova da afirmação de que o agronegócio promove “’pragatização’ dos seres humanos e não humanos” ressalta um problema conhecido e que precisa ser resolvido pelo governo federal. Estudo recente produzido pela Fundação Instituto de Administração (FIA), entidade vinculada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEA-USP), que analisou 9 mil páginas de 94 livros de editoras que fornecem material didático ao MEC, revelou que 88% das menções ao agronegócio são autorais, sem embasamento 
Portanto, mais do que anular as questões, o MEC precisa esclarecer à sociedade como pretende interromper esse ciclo de desinformação. 

A Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) vai mobilizar outras entidades setoriais, universidades, pesquisadores e educadores para propor apoio ao MEC na atualização do conceito de agronegócio no banco de questões utilizado na elaboração das provas do ENEM e demais materiais didáticos distribuídos pelo governo federal.

Como exemplo de iniciativa nesse sentido, merece destaque o trabalho da associação De Olho no Material Escolar (deolhonomaterialescolar.com.br), que tem sido apoiada pela ABAG no desenvolvimento de conteúdos educacionais atualizados sobre o agronegócio, baseados em conhecimento científico e que estimulem perspectivas positivas para os estudantes, nas quais estão inseridos valores como respeito pelas pessoas e o respeito pelo meio ambiente.

São Paulo, 6 de novembro de 2023
Luiz Carlos Corrêa Carvalho
Presidente da ABAG

Famato
A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) vem a público manifestar sua indignação ao Governo Federal pela utilização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), uma ferramenta educacional com o propósito de avaliar a qualidade do ensino médio e preparar estudantes para o ensino superior, como meio para criminalizar o setor essencial para a segurança alimentar mundial – o Agronegócio. O teste aplicado pelo Ministério da Educação (MEC) e elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao MEC, foi realizado no dia 05 de novembro de 2023 (domingo).

O teste trouxe, destemidamente, ataques ao agronegócio e críticas ao capitalismo. O que mais nos preocupa é a falta de conhecimento técnico e o despreparo dos entes envolvidos na elaboração da prova. Estamos falando de uma prova que avalia e prepara estudantes para ingressarem no ensino superior. E qual o perfil dos profissionais que queremos formar? De qual educação estamos falando?

Enquanto Federação, representante legal dos produtores rurais de Mato Grosso, nos sentimos desrespeitados e injustiçados com tamanha imoralidade.

A questão 71 (caderno azul) no ENEM 2023, alerta para o “avanço da soja” na Amazônia, que seria responsável pelo desmatamento do bioma, e responsabiliza “grileiros, madeireiros e pecuaristas”. Conforme o gabarito extraoficial divulgado pelo MEC, a resposta que melhor explica o problema é a “apropriação de terras devolutas, por esses agentes”.

Absurdo! Essa afirmação mostra a ausência de conhecimento e embasamentos relacionados às cadeias produtivas do agronegócio. A questão é uma prova física da ignorância e desrespeito com o setor e com a sociedade de modo geral.

Somente em Mato Grosso, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), os produtores são responsáveis por preservar 43,6% do estado, que ainda detém 15,4% de seu território composto por terras indígenas e 5,5% por unidades de conservação, o que totaliza 64,5% do solo estadual preservado. Apenas 32,7% do solo de Mato Grosso é destinado ao uso agropecuário, sendo 19,8% para pastagens e 12,9% para agricultura.

Analisando o bioma Amazônia, dos 48,65 milhões de hectares, 44,78% são preservados pelos produtores. Em seguida, a maior utilização é com pastagem (20,38%) e Terra Indígena (17,80%). Nesse bioma, a área voltada para agricultura representa apenas 11,13%. O novo código florestal diz que as propriedades rurais devem preservar no mínimo 80% do bioma, além de Áreas de Preservação Permanente (APP).

O texto da questão 89 (caderno branco), fere a Constituição Federal quando fala sobre a propriedade como um bem comum, o que vai contra o inciso XXII do Art. 5º da Constituição Federal. Ainda nesse artigo é discorrido sobre a função social da propriedade (inciso XXIII) e a desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição; com a devida indenização quando isso ocorrer (inciso XXV).

A questão apresenta um caráter tendencioso que contraria e distorce a lógica e a realidade, como, por exemplo, o termo “mecanização pesada”. Cada vez mais as técnicas e práticas conservacionistas advindas do plantio direto, associado a crescente utilização de bioinsumos e do manejo integrado de pragas refuta a colocação dos autores do artigo e da banca formuladora das questões.

Além disso, o uso de defensivos agrícolas nas lavouras são rigorosamente controlados e todos os cuidados para a saúde e segurança dos trabalhadores e proprietários de terras, independente do seu tamanho e nível tecnológico, são prioridades nas lavouras, que muitas vezes estão muito acima das normas regulamentadoras do trabalho no meio rural. Ainda, os produtores e todo o setor do agronegócio se preocupam com o meio ambiente e os recursos naturais, seu principal insumo para a produção, além de garantir a segurança alimentar para os brasileiros e grande parte do mundo, o que é motivo de muito orgulho para a Federação. Por fim, vale citar a importância do agronegócio no país, que representa 24,8% do PIB, como uma mola propulsora para o desenvolvimento, para geração de emprego e renda e melhores condições de vida aos cidadãos.

Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso

SRB
Nota de Repúdio

A Sociedade Rural Brasileira (SRB) vem a público repudiar as informações inverídicas e as generalizações sem fundamento apresentadas aos estudantes brasileiros em temas relacionados à agropecuária, em questões da prova do Enem, realizada neste fim de semana.

É fato comprovado pelas maiores universidades do País os avanços tecnológicos do agro brasileiro, que vem reduzindo impactos ambientais, disseminando práticas sustentáveis e garantindo alimentos, emprego e renda para nossa população.

Na questão 89 do Enem, por exemplo, testemunhamos conceitos do século passado, que atribuem, de forma maldosa e equivocada, fatos criminosos que não representam a realidade da maior parte do interior do Brasil.
Entendemos que a prova do Enem é um espaço para avaliar o conhecimento dos nossos alunos e deve estar desconectado do viés ideológico de determinados grupos.

A SRB informa que, dada a gravidade da distorção apresentada aos estudantes, tomará medidas cabíveis para que a questão seja anulada e os danos reparados.

Associação de Criadores de Nelore do Brasil 
O sentimento é de indignação!

Como pode o mais importante setor da economia brasileira, que alimenta 1 bilhão de pessoas no mundo, ser tão perseguido? Ainda mais por um órgão público, federal, que tem a obrigação constitucional de educar.

Revoltante.

A prova do ENEM realizada no dia 05.11 teve não apenas uma, mas várias questões que ferem a imagem do agronegócio, desinformam, mentem. Uma tragédia ressaltada por uma avalanche de manifestações de entidades de classe e conhecedores do que representa a produção de alimentos para o país, à qual se junta a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil.

Milhões de jovens foram impactados por essas questões ultrajantes. E, mesmo que muitos discordassem dos enunciados, tinham de responder como os aplicadores da prova desejavam, sob pena de ser penalizados e, assim, não conseguir a nota necessária para ingressar na faculdade.

Jovens, aqui a verdade.

O Brasil é um gigante no campo. Um em cada quatro reais gerados no país tem como origem as mais de 5 milhões de propriedades rurais espalhadas de norte a sul. No total, o agronegócio está movimentando R$ 2,63 trilhões este ano. E não é só renda. É também emprego. São mais de 18 milhões de pessoas trabalhando no setor produtivo. Maior que tudo, a missão central: colocar comida na mesa.

E não há luta de classes no campo.

O meio rural é democrático. Produtor rural é produtor rural. Seja pequeno ou grande. Produza para sobreviver ou para exportar.

É preciso anular as questões.

Nos juntamos à Frente Parlamentar da Agropecuária nesse movimento. As perguntas estão longe de corresponder à realidade. Mas isso não basta. Chega de complacência.

É preciso punir os responsáveis.

Associação dos Criadores de Nelore do Brasil

CCAS
POSICIONAMENTO DO CCAS SOBRE QUESTÕES DO ENEM 2023 A RESPEITO DO AGRO DO BRASIL

O Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) vem a público manifestar seu profundo descontentamento em relação às questões da última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que, de acordo com nossa análise, promoveram uma visão distorcida e preconceituosa da produção agropecuária brasileira.

É de extrema importância que um exame de admissão à educação superior avalie o conhecimento dos estudantes de maneira imparcial e baseada em fatos científicos. No entanto, o CCAS observou, com preocupação, que ao menos quatro questões da prova tinham um viés ideológico e atacavam o setor agropecuário nacional de forma injusta.

A questão 89, em particular, apresentou declarações carregadas de hostilidade em relação à agricultura e pecuária, e parecia mais um veículo para disseminar ideologias em vez de avaliar o conhecimento dos estudantes. O uso de termos como "mecanização pesada," "pragmatização dos seres humanos e não humanos," "violência simbólica," "superexploração," "chuvas de veneno" e "violência contra a pessoa" não apenas carece de base científica, mas também reflete uma abordagem polarizada que não pertence ao ambiente educacional.

O CCAS reitera seu compromisso com a ciência, a sustentabilidade e a busca constante por soluções que melhorem a produção agropecuária brasileira. Reconhecemos que há desafios a serem superados, mas acreditamos que o diálogo e a colaboração construtiva são os caminhos mais produtivos para o progresso.

É fundamental que questões de exames como o ENEM sejam construídas com base em informações e pesquisas atualizadas e reflitam a realidade de forma justa e imparcial. O uso de questões tendenciosas prejudica a credibilidade do exame e, em última análise, compromete o sistema educacional e a formação dos nossos jovens.

O CCAS encoraja um debate construtivo e informado sobre a produção agropecuária brasileira, com base em evidências científicas e dados reais. Manifestamos nossa preocupação com a desinformação e a desconexão da realidade que essas questões representam, em detrimento dos estudantes e da sociedade como um todo.

Ressaltamos a importância da educação baseada em fatos e da valorização da ciência como uma ferramenta essencial para o progresso. O CCAS continuará a promover o diálogo e o entendimento mútuo em busca de soluções sustentáveis para a produção agropecuária no Brasil.

O agro no Brasil já movimentou este ano R$ 2,63 trilhões, o que representa 24,4% do Produto Interno Bruto (PIB), o conjunto de toda riqueza produzida no país. O agro brasileiro emprega 28 milhões de trabalhadores e alimenta 800 milhões de pessoas no Brasil e no mundo. O Brasil é referência mundial no agro, maior exportador de soja, de milho e pode se tornar o maior exportador de algodão este ano, entre outros produtos agrícolas. Produzir alimento é garantir a vida. O agro sustenta a vida e a premissa básica da alimentação saudável: desembalar menos e descascar mais.

O agro brasileiro está na vanguarda da sustentabilidade, de acordo com o estudo Global Farmer Insights 2022, da consultoria McKinsey. O levantamento aponta que o Brasil lidera o uso de produtos biológicos para controle de pragas e doenças, crescimento das plantas e fertilização dos solos. Segundo divulgou a CNN Brasil, até junho de 2023 o Banco do Brasil chegou a R$ 141,4 bilhões em operações de crédito sustentáveis relativas ao agronegócio.

O Brasil lidera ainda o investimento em tecnologia no campo na América Latina, conforme o relatório Agtech Report 2023, da plataforma Distrito. O documento aponta que 76,5% das chamadas startups dedicadas ao agro, as agtechs, da América Latina estão no Brasil. Em seis anos, a partir de 2017, essas agtechs brasileiras movimentaram US$ 491 milhões de dólares, 75% do total da América Latina.

O agro no Brasil representa conquistas, desenvolvimento, tecnologias, emprego, renda, riqueza, futuro, sustentabilidade. O brasileiro deve ter orgulho da produção do agro nacional.

Foto capa: Divulgação


Últimas Notícias